Falar da eternidade do Espírito é constatar a sua perenidade como fonte imarcescível presente no Universo, desde sempre. Pois como hoje a ciência constata, desde o universo das micropartículas, podemos nos certificar de que suas reações se assemelham muito à influência à distância, reagindo de acordo com os procedimentos que venhamos a tomar em relação às nossas pesquisas (Cfr. ALAIN ASPECT, 1980)

São Paulo
Assim dóceis a comportamentos espirituais, todos os micro-organismos, sejam minerais ou biológicos se nos apresentam possuidores de características estéticas, enchendo-os de beleza e simetria, insuflando-os de características aparentemente estranhas ao orbe criativo. Assim ocorre com os fractais e estruturas simétricas da rara beleza, como as coloridas mandalas naturais.
Em acréscimo, atingindo o mundo da vida orgânica, a engenhosidade biológica é admirável em sua sabedoria, criando proteínas necessárias aos constituintes do DNA, que por sua vez se tornam necessárias para o surgimento do próprio DNA, garantindo assim nossa herança genética. Ora, tal círculo de mútua dependência nos transparece estranho à sucessão das causas naturais.
Por sua vez, quando nos referimos ao mundo animal, com raras exceções, somos surpreendidos com o surgimento de fenômenos estranhos ao mundo material como a afeição e o amor que os animais demonstram por seus filhotes, dando condições para que eles próprios possam sobreviver, com carinho e sustentação. Vemos, portanto, na continuidade, a presença cada vez mais explícita da espiritualidade no reino animal, atingindo sua plenitude com a consciência humana, que se vè dotada de criatividade, racionalidade, sentimento e liberdade, as características explícitas de nossa espiritualidade.
Como se constata, o Espírito está eternamente presente em todo o Universo, sendo Ele a própria condição para que tudo possa existir em sua pureza virtual.. Sem dúvida, é pelo dom do Espírito Santo que se mantém o resgate de toda a maldade que as forças insensíveis da Natureza nos causam, os infortúnios que o destino nos reserva, terão a sua nulidade evidenciada pelo sacrifício de CRISTO, como declara S. PAULO em nua carta aos Hebreus (9:14): “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?