Chama-nos a atenção o fato de que, na Natureza, tudo está relacionado, não havendo uma única ocorrência que se processe de forma isolada. Em acréscimo, as transformações ocorrem de forma oposicional, numa dinâmica de superação e desenvolvimento. Em consequência, cabe a nós reconhecer a necessidade de um ATRATOR, imprescindível para realizar a superação das contradições, e alcançar o equilíbrio e a superação de todas as oposições. Para tanto, importa-nos elencar alguns exemplos de conexões consideradas contraditórias:
Albert Einstein
As relações entre micro e macrocosmo, nas quais se tornam evidentes seus relacionamentos contraditórios mas complementares, de forma a fazer com que o macrocosmo apareça como submetido às mesmas leis que dominam o suniverso das pequenas partículas, bastando citar sua realidade dual, como onda e partícula, refletida no macrocosmo como energia e matéria..
As interdependências do tempo e do espaço, pois como nos foi revelado pelo gênio de EINSTEIN, nada se processa no Universo que possa estar fora desse relacionamento, o que supõe a sua concretude apenas em quarta dimensão, relativista, em nível complementar.
Nosso comportamento consciente, presente também no microcosmo, de forma a realçar a hegemonia de nosso psiquismo sobre todas as dimensões da realidade, abrangendo esferas infinitas em sua capacidade de compreensão, por meio do Espírito de que somos possuidores.
A presença da luz, uma energia proveniente do sol e do microcosmo, mas que se torna irrelevante, se não houver nossos olhos para contemplá-la. Assim, o surgimento de nossa capacidade de enxergar se torna necessária como imprescindível para que possamos ver..
A vida, que se complementa com a morte, sem a qual as gerações não poderiam se suceder. Dessa forma, a morte possui muitos argumentos para se justificar, representando um momento natural de evolução e sustentação da renovação das gerações. Por isso, ela não representa um fim, mas se sustenta em sua própria transformação. Finalmente, a lógica de nossa fé, nos permitindo superar o sem sentido das aparentes contradições naturais, nos colocando como herdeiros de um Reino Transcendente, mas obtido desde já pela graça de uma Revelação que não é produto deste mundo, mas que chegou até nós por meio de uma graça que cada um de nós há de se tornar merecedor.