O sentido ontológico da existência

Segundo KANT, a existência é um conceito apenas lógico, não tendo nada a ver com a consistência das coisas: como apenas uma conclusão do pensar, é subjetiva e apenas verbal. Contudo isto contrariou a tradição ortodoxa da filosofia clássica, que sempre considerou o existir como um fenômeno ontológico, veraz.

Max Scheler

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Ética, ou moral como ciência

As coisas são e também elas valem. O propósito aqui é estabelecer a distinção entre o mundo do ser e mundo do dever-ser. O mundo do ser é das facticidades; o mundo do dever-ser é o dos valores. Não obstante, que são valores? Criados por nosso Espirito, são abstratos, mas também muito concretos, como os números.

Platão

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Moral e ética, aspirações do Espírito

Moral e ética são duas experiências muito próximas, e, por isso, bem complementares. Enquanto a moral (do latim mos, moris) diz respeito aos bons costumes, a ética (do grego ethos), caráter, diz respeito aos fundamentos de nossos hábitos de ação. Dessa forma, a moral é prática, enquanto a ética é teórica, a ciência da moral.

Sócrates

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O Universo como arte

Os contrastes do Universo demandam a presença de uma Mente Superior que pudesse ter tal desenvoltura para estruturá-lo. Não há ninguém que contemple o Universo e não veja nele a intenção divina em planejar suas dimensões e sua harmonia. Dessa forma, como produto de uma arte divina, sua progenitura só pode ser proveniente de Alguém Todo Poderoso, como reza nosso credo cristão de fundamento.

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As cinco dimensões da consciência

EINSTEIN disse certa vez que o mais importante não é fato da Natureza existir, mas sim o fato de poder ser conhecida. É com tal espanto que passamos a considerar a natureza da consciência, um dos mais notáveis fenômenos naturais (?), que nos permite o privilégio de compreendê-la.

A cultura ocidental analisa a consciência como um mistério pra lá de complexo (Cfr. SEARLE, John R. O Mistério da Consciência. SP Ed Paz e Terra, 1998), cuja natureza etérea resulta inexplicável, em função de suas propriedades que ultrapassam as categorias normais de nossa observação natural. Dessa forma, na impossibilidade de conseguirmos compatibilizar suas reações diante dos determinismos naturais, o recurso é considerá-la um fato fora do normal.

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O universo, um vídeo-game?

A partir da experiência da luz na dupla fenda (YOUNG, 1803), que demonstrou a luz oscilando entre onda e partícula, serve também para nos auxiliar em muitas conclusões quânticas como o princípio da incerteza, o Universo como modelo, um jogo preestabelecido, nossa mente como essencial na condução da pesquisa, etc.

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A virtualidade da matéria

Ampliando LAVOISIER, que se limitou apenas à Química, diante dos processos complexos de transformação que perpassam o Universo, uma constatação evidente que se observa é o fato de que na realidade tudo dentro dele se cria e não se extingue, mas apenas se transforma de diversas maneiras. Não obstante, em nossas observações sensíveis, dada a imediatez de nossos cinco sentidos, somos iludidos de que há um término para tudo, o que não é o real.

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E a ciência reencontrou o criador

Se a ciência física do sec XVII tornou dispensável a ideia de um Criador, destruindo a ortodoxia aristotélica da Idade Média, a ciência física do sec XX foi assombrada com a transformação de suas bases teóricas, pela descoberta do mundo das micropartículas ou a teoria dos quanta.  A partir daí, tudo ficou fora do determinismo clássico imposto por NEWTON e DESCARTES, transformando o Universo num jogo provisório de probabilidades, implicando então a nessidade de um Criador para colocar a ordem no caos.

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Estamos todos com medo

O medo é uma sensação psicológica que nos atinge, toda a vez que sentimos a presença de uma frustração causada pelas condições adversas que envolvem uma determinada situação, uma perspectiva de negatividade. Ora como soe acontecer, a condição da vida humana é muito precária, o que favorece em nós uma permanente situação de temor.

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A verdade em dimensão mística

Nosso Espírito anseia a verdade como algo de consistência plena, absoluta, Por isso sua origem não é natural, mas transcendente, por estar além das motivações proporcionadas por nossa sensibilidade corporal. Por isso ela assume características místicas, o que a faz alcançar níveis de profunda originalidade. Dessa forma, seu alcance se dá quando a pessoa se conscientiza da transitoriedade de sua vida; da inutilidade das conquistas materiais ou quando se depara com a relatividade dos aconteceres. Quais seriam então suas exigências, para que algum privilegiado possa atigi-la?

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