O império do terror

A pós-modernidade tem vivido sob o impacto cruel do terror. Não há mais segurança para ninguém, depois que inventaram as redes sociais e o surgimento de comunidades virtuais incontroláveis em seus propósitos maléficos. Foi isso que motivou a ação ‘heróica’ dos dois jovens de Suzano, que perdidos em seus propósitos de vida, resolveram matar pessoas inocentes, tornando-se assim distinguíveis pela sua ousadia.

O fórum virtual de discussão chamado DOGOLACHAN existe para pregar a destruição da sociedade organizada, seus valores de sustentação e ódio às minorias raciais e culturais, pregando o uso de armas de fogo para matar inocentes. É um completo desrespeito a tudo que a civilização humana considerou até agora como válido para se sustentar, necessitando urgentemente de uma forma de combate a tais monstruosidades.

Como imitando a violência de videogames, vê-se agora a sociedade organizada à mercê de atos nunca antes admitidos como normais, num desrespeito completo a tudo que se deva preservar, como fundamento de sua sustentação equilibrada, motivando seus seguidores a que pratiquem atos de violência que destruam a família tradicional, substituindo-a por um simulacro de convivência homossexual, transitória, sem amor e tradição. Assim,  a destruição dos valores tradicionais de ética e compostura  desapareceram, por influência de novos hábitos de comunicação eletrônica, com fundamento num conceito de liberdade que contraria os mais incipientes princípios de bom senso.

As consequências disso, estamos agora assistindo, estarrecidos por ver tantos assassinatos e atos de violência praticados pelo simples prazer de matar, uma forma adiáfora de praticar atos de ‘heroísmo’, diante das frustrações que atingem principalmente a juventude sem futuro e sem valores a preservar. Culpar os meios de comunicação pela internet e as redes sociais demonstra apenas o quanto estamos despreparados para disciplinar tais novidades, um verdadeiro desafio a ser enfrentado com denodo e inteligência, seja por parte das famílias, seja por parte das autoridades.

A sociedade humana sempre conviveu com seitas demoníacas, um mundo das trevas que rotineiramente tem procurado destruir os valores que a sustentam. Não obstante, com o surgimento da eletrônica, o problema ficou extremamente grave, por não dispor ainda de meios para  efetivar o seu controle, havendo apenas uma única saída para tais  ameaças. E aquela, sem dúvida, residiria numa nova maneira de compreendermos a juventude, evitando a sua ociosidade e os seus descaminhos.

A tarefa é, pois, complexa, demandando, em primeiro lugar, uma restauração da hierarquia social, da família tradicional, constituída de pai e mãe. Assim, num ambiente familiar seguro, desenvolver a sua educação, enfocada principalmente em tarefas sócias que ocupem seu tempo e engrandeçam suas vidas. Igualmente, orientá-las para o mundo da religião, daquelas que dignifiquem a vida e a liberdade. Sem tais medidas radicais e transformadoras, dificilmente sairemos desse imbróglio pós-moderno em que nos metemos, essa barafunda cultural que nos compromete. Os caminhos da tecnologia são irreversíveis, estando faltando apenas nosso passo evolutivo para discipliná-los. Que Deus nos ilumine diante de tantos desafios!!