A disciplina no pensar

Segundo a psicologia, é ditado da sabedoria antiga que pensamentos bons geram coisas boas em nossa vida, pois há uma relação triádica entre pensamentos, palavras e ações, justificando esse ditado. Lamentavelmente, as escolas não ensinam as crianças de como fazer isto, ou seja, disciplinar nosso pensamento, evitando sua dispersão inútil.

Pois que nossa capacidade mental não se destina apenas ao exercício de nossas necessidades práticas, mas que possui também uma potencialidade notável de pensamento abstrato, seria importante que as casas de saber incentivassem os alunos em sessões coletivas de leitura e meditação, dentro de uma programação regular.

RHONDA BYRNE, em seu famoso livro “O SEGREDO” (Rio, Ediouro, 2007) nos assegura que o segredo para obtermos sucesso com nossos pensamentos é desenvolver os mecanismos de atração que os pensamentos positivos contêm, pois o pensar é o instrumento que o SER possui para se concretizar.

Dessa forma, evitando pensamentos negativos, estaremos antecipando tudo que de bom desejamos e temos necessidade, não permitindo que pensamentos ruins dominem nosso agir. Assim, cultivar o ódio, a inveja, a impaciência, o falar demasiado, o querer aparecer (orgulho), a usura e tantos outros defeitos, não contribuem em nada para nossa felicidade.

A Natureza, que faz tudo perfeito, não é fonte de nenhuma perversão. Foi a civilização humana, pervertida por sua liberdade mal conduzida que consolidou este império de tanta maldade. Há, pois, uma verdadeira revolução de consciência a ser procedida, dependendo apenas de nossa contribuição voluntária, e que fica dependente somente, no seu início, de educar nossos modos de pensar.

Como nos disse PASCAL, o pensamento faz a grandeza da espécie humana, e aí está o seu futuro venturoso. Para tanto, teremos de superar as fontes de miséria coletiva, que dificultam sobremaneira o acesso da massa popular aos benefícios da educação. O pensamento, produto de nossa consciência, é um efeito quântico de nosso cérebro, cuja origem não é material, estando, pois, situado na esfera das virtualidades do Espírito, transcendendo, portanto, sua naturalidade física, como soe acontecer com todos os objetos de nosso conhecimento.