Transcendência dos sofrimentos

Todos sabemos que a Natureza é indiferente aos males sofridos por todos os seres vivos, o que remete diretamente a nosso espírito a conscientização de sofrê-los. Não obstante, nosso espírito reluta em aceitá-los, não se conformando com a sua recorrência permanente, o que demanda um apelo às suas origens transcendentes como as únicas formas possíveis de justificá-los, pois para a natureza física, eles nada representam. Continue lendo

O Espírito prisioneiro

PLATÃO, um dos maiores pensadores de todos os tempos, ao procurar compatibilizar o a priori das ideias com o processo de aquisição do saber humano, imaginou que, quando nascemos, nosso espírito sofre uma espécie de decaimento, tornando-se prisioneiro do corpo, de tal forma que nosso saber constitui-se como uma forma de anamnese ou a relembrança do que anteriormente sabíamos, em plenitude. Continue lendo

ALMEPAR – Academia de Letras dos Militares Estaduais do Paraná

A Polícia Militar do Paraná é uma escola de civismo e cidadania. Por gerações, tem procurado elevar o padrão cultural e moral de seus soldados, apesar das dificuldades impostas pelo caráter de seu trabalho. Diante do potencial esclarecido de suas escolas de formação, com muitos de seus oficiais e praças cursando universidades, resolveu o Comando Geral da Corporação, por influência de sua co-irmã de Santa Catarina, criar a sua academia de letras, a ALMEPAR (Academia de Letras dos Militares Estaduais do Paraná).

Esta academia é mais um passo no engrandecimento de suas finalidades, na qual pretende desenvolver o nível cultural  de seus integrantes, bem como pesquisar a sua longa história vivida nos momentos cruciais da história do Paraná. Outros estados já têm estruturadas as suas academias de letras, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia, esta em fase de estruturação.

Nunca será demais ressaltar a importância de tal iniciativa, pelos seus aspectos de que, com ela, poderão os seus ocupantes ser incentivados a pesquisar os importantes momentos  por que tem passado a instituição, comemorando nesse mês a passagem dos seus 164 anos de existência, desde sua fundação, a 10 de agosto de 1854. Igualmente, tal academia deverá ser o locus privilegiado para o desenvolvimento cultural de toda a Corporação, incentivando seus integrantes a se tornarem  escritores, o que representaria uma guinada de ilustração nunca vista na história da Polícia Militar.

Igualmente, será seu objetivo a pesquisa relacionada à vida histórica dos inúmeros de seus notáveis, o  que haverá de contribuir no aumento da ilustração histórica da Polícia Militar como também de seus integrantes, na qual deverão ser realçadas as ações que desempenharam em momentos cruciais da evolução do estado do Paraná, rotineiramente esquecidas no passar dos dias da Corporação, mas que merecem ser permanentemente lembradas.

A Polícia Militar do Paraná, além de estar presente diuturnamente na vida dos paranaenses, tem histórico de participação em todos os momentos cruciais de evolução de seu povo, como a revolução do monge Zé Maria no Irani, o cerco da Lapa, a revolução constitucionalista de 32, o movimento de posseiros no sudoeste, em 1957, a revolução do pente em Curitiba, a revolução de 1964, etc.

Com a criação desta Academia, é todo o povo do Paraná que se engrandece, cultivando a ordem e o progresso tão necessários nos dias que correm, podendo contar com a elite pensante  dos seus integrantes fundadores aqui presentes. Muito Obrigado!

A criação da ALMEPAR

A Polícia Militar do Paraná, que tem exercido importante papel  e influência na vida de todos os paranaenses, está em vias de criar a sua academia de letras, a ALMEPAR (Academia de Letras dos Militares Estaduais do Paraná). Semelhante a já criada no estado de Santa Catarina, pretende desenvolver a história da corporação e a potencialidade cultural  de seus integrantes, o que significará um momento diferencial em sua evolução. Outros estados já têm estruturadas as suas academias de letras, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia, esta em fase de estruturação.

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A força indutora da oração

Na experiência de que nosso espírito é centelha semelhante Aquele cuja transcendência é ao mesmo tempo imanente a tudo que acontece, nossa fé passa a reconhecer que há uma Ordem Superior que comanda todos os acontecimentos, gerando um determinismo cósmico acima de todos os acasos. Ora, este fato torna a prática da oração de uma eficácia antecedente ao que se pede, bastando apenas o fervor com que os  conteúdos sejam invocados.

Orar significa invocar as luzes superiores que comandam o Universo, implícitas que estão  na unidade que compõe o complexo universal. Ora, porque o mundo criado não tem, em si mesmo, as justificativas de sua existência e é nosso espírito que demanda tal questionamento, importa reconhecer que não há diferença essencial entre o todo fenomênico e o que nosso espírito experimenta, demandando apenas nossa disposição em recorrer aos apelos que sentimos por nossas deficiências. Continue lendo

Universos paralelos

Semelhante a uma fábula científica, a  ideia de universos paralelos não constitui uma teoria em si, mas resulta como consequência de certas verificações cosmológicas, o que lhes dá o caráter de  virtual consistência  ou a presunção de suas existências, aparentemente confirmadas  por observações científicas. A fonte de tudo é a transcendência de nossa mente, que não se cansa de constatar a natureza  virtual de tudo que nos cerca.

Assim, a primeira suposição da existência de universos paralelos ou multiversos surgiu da experiência de ERWIN SHRÖDINGER (1887-1961), cientista austríaco, sobre as características da física quântica, na experiência clássica sobre as hipóteses de um gato, preso em uma caixa, que poderá estar vivo ou morto, cuja confirmação se dará somente no momento em que a abrirmos. Para tanto, ele imaginou um gato dentro de uma caixa selada, com um frasco de veneno, material radioativo, um contador Geiger e um martelo.

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Tudo que é virtual

Parafraseando HEGEL, ousamos dizer que tudo que é virtual é também real. Sem dúvida, todos nós, seres humanos, desejamos alcançar coisas concretas, palpáveis, que sejam acessíveis aos nossos sentidos. Não obstante, as coisas não são assim, e nos parecem ser difíceis de serem atingidas. Como diria BERGSON, é como se nossos sentidos não estivessem suficientemente preparados para atingi-las, criando um embaraço em nossas condições naturais de integração com as coisas. Continue lendo

Armadilhas da racionalidade

Segundo PASCAL, o pensamento faz a grandeza do homem. Sem dúvida, é  o maior galardão de nossa raça, o principal fator que permitiu à espécie humana ultrapassar os seus limites naturais, diferenciando-a de todas as demais espécies surgidas sobre a face da Terra. Assim, foi a racionalidade humana que permitiu ao ser humano criar as maravilhas científicas e tecnológicas, livrando-o dos determinismos naturais, das doenças e do sofrimento corporal, mas principalmente como criador da arte, da filosofia e da religião.

Não obstante, importa que tenhamos uma atitude crítica com relação a mesma, tendo em vista o seu domínio avassalador sobre nossa consciência, tornando-a fonte de antinomias e paradoxos intransponíveis, se não tivermos uma devida cautela sobre seus efeitos em relação a nossa própria compreensão do que seja a verdadeira realidade das coisas. Continue lendo

Brasil

Eta país continente
A maioria do povo  indigente
Sem esperança e indolente
Ainda assim renitente
Mesmo estando descrente

 

De  educação pouco eficaz
Não consegue eleger gente capaz
Que fosse competente e sagaz

 

Assim, prisioneiro de condição caótica
Enfrentando situação assintótica
Resta apenas uma apoteótica
Pícara patriótica

Postulados cosmológicos

A constatação de relações, linhas e números que são padrões constantes nas pesquisas,  refletindo a condição de estabilidade presente nos diferentes fenômenos, sejam eles matemáticos, geométricos, físicos, ou biológicos, é ocorrência comum entre os pesquisadores. Como exemplos, temos na matemática o número pi, na microfísica o quantum de PLANCK, a velocidade da luz de EINSTEIN, o princípio da incerteza de HEISENBERG; na arquitetura, as proporções áureas, usadas por FÍDIAS; na biologia, os formatos na nervura das folhas (MATURANA), sempre obedecidos. Continue lendo