O Universo sob a graça feminina

Nossa Senhora da Conceição

Nossa cultura humana nasceu sob a forte influência masculina, em função da violência gerada pelas primitivas civilizações, que sempre exigiram dos homens o poder das armas para pacificá-los. Este predomínio está exaurido em seus propósitos, se considerarmos que as novas civilizações não permitirão mais a ocorrência de guerras e conflitos estando a necessitar de novos paradigmas de sustentação.

Podemos começar imaginando como seria diferente a cultura humana se vivesse sob a égide da predominância feminina. Seria como colocar o sentimento acima da razão, a meiguice em lugar da força, a beleza em lugar da geometria. Pois que o domínio dos homens sobre a política, a economia e a justiça não tem produzido os efeitos mais desejados pela civilização, gerando apenas guerras e conflitos sem solução, importa indagarmos como seria saudável esta mudança radical.

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Nós, humanos, no turbilhão energético

A ciência nos tem demonstrado que o Universo é um processo gigantesco de energia, cabendo a nós, como pensadores, imaginar como este mecanismo físico primário pudesse se transformar em planetas habitados por seres vivos e, ainda mais, conscientes de suas próprias existências. Ocorre que esse fenômeno, complexo em sua própria natureza, não tem permitido que a ciência, até agora, fosse capaz de dar uma explicação convincente, ficando, pois, no nível apenas teórico, como suposições.

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Pensar absoluto versus Pensar relativo

O pensar absoluto é aquele constituído pela lógica rigorosa de estruturação das relações de causa e efeito, conforme nosso espírito subjetivo consegue constatar quando evidencia as necessidades peremptórias que interligam todos os fenômenos. Dessa forma, imaginar que qualquer acontecimento tem sua origem numa situação antecedente não aleatória faz alusão a um determinismo que não concede nada ao acaso, tornando tudo como um relógio cósmico, como imaginaram ISAAC NEWTON e RENÊ DESCARTES, no séc. XVIII.

DEUS é um ser PERFEITO. Logo, ELE EXISTE.

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A Bíblia e a ciência atual

A Bíblia constitui um acervo literário clássico de muito valor, por conter um manancial de informações que ultrapassam a contingência do tempo, versando principalmente a respeito do que constitui a história da humanidade, desde o seu surgimento. Em acréscimo, com um enfoque privilegiado sobre as condições seja do surgimento de nosso universo, trata também do que seria necessário para que a humanidade pudesse deixar as suas trevas, para assim alcançar a sua integral libertação.

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O sexo, sob perspectiva cultural

O cristianismo antigo sempre considerou a sexualidade como algo demoníaco e maniqueísta, que os modernos tendem a superar. Contudo, convém considerar se a atual libertação sexual tem sido fator de maior felicidade ou agregação social; só nos resta esperar que com a evolução educativa da humanidade, ela possa viver mais tranquila em relação a sua sexualidade. A visão cultural, semiótica e simbólica da sexualidade aqui proposta, pretende contribuir para um melhor equacionamento do problema.

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O ser humano quântico

Semelhantes a um raio de luz, nós, seres humanos, somos constituídos de partículas (fótons) e ondas (elétrons), formando nosso corpo material e nossa subjetividade (espiritual), vivendo em emaranhado quântico. Não obstante, o que isto significa? Que nosso corpo, como partícula, oscila no etéreo de sua subjetividade, tornando-se refém de suas emoções e como onda, necessita manter sua subjetividade conforme as exigências de sua saúde corporal e de seu espírito.

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Ciência versus Filosofia

Permanece em aberto o debate se os filósofos têm o direito de tirar supostas consequências  dos problemas misteriosos que a ciência desvenda, mas não consegue explicá-los, como ocorre p. ex. com a física quântica, com a teoria evolucionista das espécies, com a natureza da luz e outros problemas misteriosos que, naturais ou transcendentes, desafiam o saber humano. Dessa forma, para muitos cientistas, o saber obtido por eles deve ser absoluto, isto é, isento de quaisquer consequências não verificadas pelas comprovações dos experimentos. Ora, esta nos parece ser uma atitude dogmática, não compatível com a complexidade intrínseca do que nos apresenta a Natureza, rica em contradições e incompreensões racionais.

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As origens do semipresidencialismo

Com o fim da Segunda Guerra Mundial (39/45), a França estava com a difícil tarefa de reorganizar o seu governo (1950), e a presença do General CHARLES DE GAULLE, herói incontestável na condução dos problemas políticos do pós-guerra, era personagem de muito prestígio, exercendo uma presença marcante de liderança entre o povo francês. Foi então que o cientista político MAURICE DUVERGER teve a intuição de criar um sistema político híbrido, no qual o general pudesse ser aproveitado no governo.

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As dimensões incalculáveis do Espírito

O Espírito é um sopro etéreo em nossas vidas. Como energia, luz e fogo Ele cria a vida, mas também destrói para regenerar. Sua função é colocar-nos no mundo abstrato das dimensões infinitas, acima do tempo e do espaço, garantindo assim nossa entrada no mundo consciente. Assim, vivemos no mundo mágico das ocorrências fortuitas, tendo em nós a experiência de que tudo é aleatório mas de significativa importância.

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A decadência formal da democracia

Quando falamos em democracia formal, vem-nos a ideia daquele regime político criado por ROUSSEAU e MONTESQUIEU (séc. XVIII), baseado na soberania popular, na tripartição dos poderes, no império das leis a serem cumpridas pela igualdade de todos. Não obstante, veio a modernidade, que nos concedeu e intensificou a troca de informações, a manipulação da opinião pública, a universalização das opiniões e modificou a forma de como devemos entender as coisas, causando a relatividade dos conceitos clássicos.

Ora, hoje a política não sabe como conviver com estas diatribes, permitindo que os mais espertos tirem proveito desse imbróglio, doutrinando as massas e tirando assim a legitimidade formal do processo democrático original. Nessa situação, levantam-se suspeitas sobre o que seriam as ações que pudessem, com legitimidade, representar as verdadeiras reivindicações coletivas.

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